Semicondutores forçam Honda a parar produção no Brasil

Segunda paralisação da fábrica de Itirapina (SP) pode atrapalhar início das vendas do novo HR-V turbo

A crise dos semicondutores pegou a Honda em cheio globalmente e também no Brasil. A fabricante japonesa terá de parar a produção pela segunda vez em menos de um mês em Itirapina (SP) devido ao desabastecimento de chips automotivos. 

Na última quinta, 22, a Automotive Business noticiou que a marca tinha revisto seus planos de produção global por causa da falta de componentes.

A Honda vai parar a produção na unidade paulista entre os dias 3 e 14 de outubro. 

Ao somar com a paralisação da linha de montagem que ocorreu de 15 a 23 de outubro, serão 21 dias de fábrica parada no total. 

Em comunicado enviado à reportagem, a montadora põe a culpa nos chips.

"O desabastecimento de semicondutores, que afeta a indústria de maneira global, segue impactando as operações da Honda no Brasil. Por esse motivo, a Honda Automóveis definiu a suspensão da produção de sua fábrica de Itirapina entre os dias 15 e 23 de setembro e 3 e 14 de outubro", diz o comunicado.

Produção parada da Honda pode afetar o novo HR-V

A falta de semicondutores e as paralisações na linha de montagem podem afetar o cronograma de lançamento da nova geração do Honda HR-V. 

O SUV compacto é produzido em Itirapina juntamente com a linha City (hatch e sedã). A pré-venda das versões turboflex do utilitário esportivo - Advance e Touring - estavam previstas para outubro.

No mesmo comunicado, a Honda grante que os primeiros lotes do HR-V turbo chegarão às concessionárias em outubro para exibição no showroom e promoção de test drives pelas lojas.

Contudo, a marca fala em "desafios" para o abastecimento do SUV compacto na rede. E, apesar de não abordar a falta de veículos, cita que há alta demanda pelas configurações de entrada com o motor 1.5 aspirado, já lançadas.

"Os primeiros lotes dessas versões, que embarcam a inédita motorização 1.5 DI VTEC Turbo Flex, direcionados para showroom e test-drive, chegam à rede em outubro, e a empresa segue empenhada em garantir a disponibilidade de veículos para atender os consumidores no menor prazo possível. A Honda está administrando a situação junto a seus parceiros de negócios e segue comprometida em minimizar os impactos aos clientes e à sua cadeia de valor.”

Fonte: Automotive Business

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