Produção de fundidos segue em alta no primeiro quadrimestre do ano

Como acontece todos os meses, a ABIFA – Associação Brasileira de Fundição, aproveitou a sua Reunião Plenária de maio, realizada no dia 22, para divulgar os números do setor de fundição. 

Na ocasião, os resultados apontados referiram-se aos meses de janeiro a abril, sendo, portanto, anteriores à greve dos caminhoneiros iniciada em 21 de maio.

Segundo apurado, no primeiro quadrimestre do ano foram fundidas 745.587 t; volume 6% superior ao mesmo período de 2017 e 12% melhor do que em 2016, o que indica que a recuperação da indústria de fundição segue em ritmo ascendente.

Do total produzido entre janeiro e abril de 2018, 612.134 t foram de ferro fundido, 69.055 t de aço e 64.398 t de metais não ferrosos: cobre (6.943 t), zinco (374 t), alumínio (55.401 t) e magnésio (1.680 t).

 

Como sempre, o mercado interno absorveu a maior parte deste volume, ou seja, 614.369 t – o equivalente a 7,3% mais do que em 2017.

As exportações, por outro lado, responderam por 17,4% da produção de fundidos no período. Isto significa que 131.218 t foram embarcadas, o que representa um incremento de 0,4% em relação ao ano passado. Em valores, a alta foi de 19,3% (US$ 295,4 mil).

O número de pessoal empregado nas fundições brasileiras segue aumentando também, embora em ritmo bem mais lento do que a produção do setor. Em abril, o número de funcionários nas fundições totalizou 53.554 pessoas, 0,8% mais do que em março.

Assim, a produtividade mensal do setor permanece praticamente estável em 42,3 t homem/ano.

Previsões para 2018

Com base nos números apresentados e no desempenho dos principais clientes da indústria brasileira de fundição, em abril a ABIFA manteve a sua estimativa de crescimento de 7% a 10% da produção de fundidos no exercício 2018. Caso este prognóstico seja concretizado, estamos falando em 2.440 mil toneladas.

 

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