Greve dos caminhoneiros paralisa produção de veículos

E quando o governo federal acordou já era tarde e algumas canetadas já não bastavam para normalizar a situação de abastecimento no País.  

Serviços essenciais em risco, cidades declarando estado de emergência e a produção de muitas indústrias paralisada. Já na quinta-feira, quarto dia da greve dos caminhoneiros que se estendeu por todo o País, algumas fábricas de veículos já haviam interrompido a produção por falta de peças. Na sexta-feira, a paralisação atingiu a maioria das unidades fabris.

Segundo informações divulgadas pela imprensa unidades da Ford, Volkswagen, Fiat Chrysler, Chevrolet, Toyota, Nissan, Honda, Renault, Peugeot, Citroën, Caoa Chery, Volvo e Scania não produziram nesta quinta-feira passada por falta de peças e problemas de logística.

Embora as montadoras não tenham divulgado comunicado oficial, estima-se que nesta segunda-feira que nenhuma das fábricas de automóveis do ABC estará em condições de operar normalmente.

"Se a greve dos caminhoneiros continuar até o fim de semana, é certo que todas as fábricas pararão", afirmou Antonio Megale, presidente da Anfavea, entidade que reúne os fabricantes de veículos no País. De acordo com a entidade, o setor espera impacto negativo neste mês no que se refere a produção, vendas e também nas exportações.

Já a fabricante de ônibus Marcopolo divulgou nota oficial para informar que suspenderá as atividades em suas unidades fabris no Brasil de 28 de maio a 1º de junho. “A paralisação da produção na próxima semana foi aprovada após votação dos colaboradores realizada quinta-feira, 24 de maio. 

A medida fez-se necessária em virtude do desabastecimento de suas linhas de produção em decorrência da paralisação dos caminhoneiros em todo o território nacional”.

FONTE USINAGEM BRASIL 

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