A exportação e a importação de máquinas e equipamentos
abriram o ano de 2018 em alta, segundo o balanço divulgado pela Abimaq na
última quarta-feira (28 de fevereiro). As exportações em janeiro deram um salto
de 84,4% na comparação com o mesmo mês do ano passado.
Para a Abimaq, “o forte crescimento observado é reflexo
de um resultado de janeiro de 2017 muito baixo, o segundo pior mês janeiro
desde 2006”. De outro lado, reconhece a entidade, as vendas externas mantiveram
o volume médio mensal dos anos de 2011 e 2012 de US$ 820 milhões. Em relação a
dezembro, houve queda de 11,7%, o que se explica pela sazonalidade do setor.
“De forma geral, boa parte da melhora observada nos
últimos meses das exportações pode ser explicada pelo crescimento da atividade
econômica no mundo, e também pela fraca demanda interna que tem influenciado
muitas empresas a manterem suas atividades produtivas nas exportações, ainda
que, eventualmente, com rentabilidade reduzida em função do câmbio apreciado”,
analisa a Abimaq.
Já as importações cresceram tanto na comparação com
janeiro de 2017 (10,5%), quanto em relação ao mês anterior (17,1%). De acordo
com a Abimaq, desde setembro de 2017 (encerrando um ciclo de 14 meses
consecutivos de reduções), as importações começaram a apresentar crescimento,
mas ainda assim está longe de voltar a apresentar valores mensais próximos aos
anos de 2011 a 2013.
MERCADO INTERNO - O faturamento do setor de máquinas e
equipamentos apresentou nova retração em janeiro. As vendas realizadas pela
Indústria de Bens de Capital Mecânicos registraram queda de 19,1%, resultado da
redução nas vendas para o mercado interno (-24,4%). Já na comparação com
janeiro de 2017, a queda foi menos intensa, de apenas 1,1%. A Abimaq lembrou
que a receita líquida total de janeiro ficou 46% abaixo do resultado médio dos
meses de janeiro no período pré-crise (2010-2013)
O NUCI - Nível de Utilização da Capacidade Instalada do
setor em janeiro ficou em 71,5%, índice 4,6% inferior a dezembro (74,9%) e 7,6%
superior ao mês de janeiro de 2017 (69,3%). A carteira de pedidos, que em 2017
oscilou ao redor de 2,5 meses, iniciou o ano de 2018 com 2,1 meses
Fonte Usinagem Brasil
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