02/11/22

A CNI – Confederação Nacional da Indústria levantou, junto a 1.001 executivos de empresas industriais de todos os portes e de todas as regiões do país, quais seriam os 5 temas prioritários para o futuro presidente do Brasil.

O estudo, encomendado ao Instituto FSB de Pesquisa e realizado entre os dias 10 e 24 de agosto, mostra a redução de impostos e a reforma tributária no topo da lista de prioridades na opinião dos executivos consultados.

Linhas de crédito facilitadas, a redução de taxa de juros e a desburocratização são os outros 3 temas que deveriam obrigatoriamente ser enfrentados pelo próximo presidente, seja ele Lula ou Bolsonaro.

Mas a primeira atitude a ser tomada pelo futuro presidente tem de ser, para os executivos, a redução de impostos: 41% deles acreditam que baixar os impostos deveria ser uma medida a ser tomada imediatamente pelo próximo presidente.

Quando questionados sobre quais são as principais prioridades para a própria economia brasileira nos próximos dois anos, a redução de impostos também aparece em primeiro lugar, com 43% das respostas.

Já para 23% dos entrevistados, a reforma tributária tem de ser a primeira medida de quem vencer o segundo turno. A simplificação tributária também é apontada como prioridade para melhorar a economia brasileira nos próximos dois anos por 28% dos executivos, inclusive para efeito de criação de empregos.

Os entrevistados também sentem falta de mais incentivos e facilidades para conseguir crédito. O assunto foi apontado por 17% deles como o mais importante a ser resolvido pelo futuro presidente.

Além disso, a ampliação do acesso ao crédito é vista por 7% dos entrevistados como a principal prioridade para melhorar a economia brasileira nos próximos dois anos.

Outro problema grave, segundo os executivos, é a taxa de juros, que estaria muito alta: 8% deles apontaram a redução das taxas de juros como ação prioritária para o próximo governo.

Por seu turno, para 7% deles, a primeira atitude do novo presidente tem de ser a simplificação de processos e sistemáticas, como abertura e fechamento de empresas, pagamento de impostos e contratações e demissões de trabalhadores.

Fonte: Usinagem Brasil

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