Os sistemas de câmara quente têm contribuído de forma significativa para a melhoria do processo de produção de peças plásticas, tanto em nível de qualidade quanto de rentabilidade.
Entretanto, é importante que
sejam instalados e manutenidos de forma correta para minimização de tempos de
manutenção corretiva e, consequentemente, para redução significativa de custos
financeiros do processo.
No mercado extremamente competitivo de hoje os transformadores de plástico por injeção são continuamente obrigados a reduzir os preços dos produtos moldados por injeção.
Assim cada vez mais procuram por melhor eficiência e redução de custos. Os
sistemas de câmara quente fornecem consideráveis vantagens em termos de redução
de ciclos de produção e gastos com matéria prima.
Para um bom funcionamento do molde é muito importante que os especialistas em câmara quente participem desde o início do projeto do molde.
Os sistemas de câmara quente para moldes têm de ser desenhados de forma a proporcionar uma adaptação individual e flexível aos espaços disponíveis no molde, para permitir uma montagem fácil e segura.
Além disso, o sistema de câmara quente precisa garantir
as condições técnicas e reológicas para o processamento de materiais plásticos.
Hoje encontramos no mercado várias marcas e modelos de sistemas de câmara quente para a injeção de plástico.
Estes sistemas fornecem consideráveis vantagens em termos de facilidade de instalação, operação e manutenção a custos reduzidos.
Mas independentemente
do tipo de câmara quente usado no molde, todos têm uma coisa em comum: eles necessitam
de manutenção preventiva para garantir sua eficiência e perfeito funcionamento.
Mesmo com todas as vantagens que um sistema de câmara quente apresenta no processo de injeção de plástico, às vezes temos dificuldades em argumentar com a afirmação que uma câmara quente faz um molde de injeção mais complexo.
Mas com diligência razoável e manutenção
disciplinada não é difícil que o processo pague os benefícios de sua operação.
Como pioneiro da
tecnologia de câmara quente descrevemos aqui as nossas recomendações para uma
manutenção qualificada e para a instalação no molde.
Em geral devem ser
seguidos alguns procedimentos básicos de manutenção e, na sequência, vamos orientar
a correta instalação dos sistemas no molde.
Manutenção Preventiva
Um dos fatores mais importantes para manter um sistema de câmara quente em bom funcionamento é evitar a entrada de impurezas no canal do manifold e nos bicos.
A contaminação da matéria prima obstrui os canais e pode entupir os gates,
dificultando assim a injeção da peça. Para limitar ao máximo a entrada de
impureza na câmara quente recomendamos:
1)
Manter o material de plástico o mais puro possível;
2)
Utilizar um filtro homogenizador entre cilindro (em inglês, barrel) e bico da máquina injetora para
filtrar o material fundido antes de entrar na câmara quente.
O objetivo é evitar obstruções no processo de injeção e quando a pressão de injeção começa a subir é chegada a hora de limpar o filtro homogenizador.
O filtro deve ser construído para facilitar a limpeza do seu elemento filtrante. Mas, em princípio, a limpeza de um filtro é sempre muito mais eficiente do que desobstruir um gate de um sistema de câmara quente (figura 1).
Em caso de processar plástico reforçado com fibra longa, naturalmente a fibra obstrui o filtro mais rápido. Neste caso recomendamos purgar o conjunto cilindro – filtro - câmara quente com material sem fibra antes da parada do molde.
Este procedimento deixará cilindro, filtro e câmara quente limpos e facilitara a rotina de iniciar novamente a próxima produção de peças.
Caso haja preocupação com a possibilidade de misturar material com ou sem
fibra, recomendamos o uso de uma cor diferente para o material da purga.
A manutenção preventiva deve ser diferenciada da desmontagem completa do sistema.
Como regra
geral, quanto menos ocorrer a desmontagem de uma câmara quente melhor, já que
alguns itens como, por exemplo, anéis de vedação, necessitam obrigatoriamente
ser trocados a cada procedimento de desmontagem.
Antes de iniciar uma manutenção preventiva na câmara quente é muito importante ter conhecimento técnico adequado do tipo e da marca em uso.
Assim, recomendamos solicitar um
treinamento técnico do fabricante do sistema em uso e aprender o procedimento
correto de sua manutenção preventiva.
Os sistemas de câmara quente de alta tecnologia oferecem resistências blindada com dois filamentos separados em cada resistência de bico.
Esta redundância permite uma produção ininterrupta no caso de rompimento de um dos filamentos, possibilitando a troca da resistência somente durante a manutenção programada.
A troca periódica de
resistências funcionando por resistências novas como parte típica da manutenção
preventiva não é necessária por que estas resistências normalmente não falham
por idade.
Hoje a maior causa de
queima de resistências da câmara quente é o vazamento de plástico, infiltração
de água da refrigeração no molde e curto-circuito nos cabos da ligação
elétrica.
A fixação da resistência de sistemas de alta tecnologia atualmente é feita por um anel elástico e a ponta não precisa mais ser desmontada para trocar uma resistência do bico de injeção.
Assim a troca ficou
significativamente mais fácil e rápida e a possibilidade de vazamentos devido a
eventuais erros na montagem da ponta foi eliminada.
A queima de termopares, entretanto é imprevisível e por isso sistemas de alta tecnologia prevêem um segundo termopar na resistência, aumentando assim a redundância da câmara quente.
Em geral recomendamos a troca de termopares com cada manutenção
preventiva. Por isso é importante que os termopares sejam montados em separado
da resistência, facilitando o acesso e a troca (figura 2).
Durante a manutenção preventiva do molde (normalmente duas vezes por ano) recomendamos inspecionar a conexão entre cabos e resistências e cabos e conectores para garantir que a conexão esteja justa e a passagem elétrica esteja isolada, não existindo contato com o molde.
Estes são as maiores causas de falhas do aquecimento da câmera
quente.
Além disso, o uso de
controladores de temperatura com soft-start é
altamente recomendado para reduzir a possibilidade de queima das resistências
da câmara quente no inicio da produção.
Uma manutenção preventiva das ponteiras (em inglês, tip) e gates da câmara quente é necessária quanto se injeta materiais reforçados com carga.
Estes tipos de material são altamente abrasivos e estes componentes da câmara quente sofrem um constante desgaste.
Para reduzir este problema, novos tipos de ponteiras foram desenvolvidos com uma cobertura para elevar a resistência ao desgaste aumentando a flexibilidade das aplicações.
Além disso, os fabricantes de câmara quente normalmente oferecem insertos em aço para a região do gate.
Estes insertos podem ser trocados
facilmente durante a manutenção do molde no caso de um desgaste excessivo pelo
material de injeção abrasivo.
Recomendações para instalação
Diferenciamos entre quatro tipos de sistemas de câmara quente:
1) Sistema com manifold sobreposto aos bicos de injeção;
2) Sistema com bicos de
injeção rosqueados no manifold;
3) Sistema unitizado;
4)
Sistema hot-half.
Sistemas com manifold sobreposto normalmente exigem
mais usinagem nas placas do molde para alojar a câmara quente e a troca de
anéis de vedação entre manifold e
bicos de injeção é indispensável com cada manutenção para evitar graves
vazamentos.
Os sistemas com bicos de injeção rosqueados no manifold são a prova de vazamento entre bico e manifold.
Eles eliminam a usinagem do alojamento da cabeça dos bicos, reduzem o contato
do sistema com o molde (melhor isolação térmica entre câmara quente e molde) e
facilitam sua montagem no molde.
Os sistemas
unitizados são unidades drop-in pré-montadas
completas, incluindo calhas para passagem da fiação elétrica, montagem dos
conectores do molde atendendo ao esquema elétrico do controlador de
temperatura, bem como tubulações pneumáticas ou hidráulicas necessárias para
sistemas de câmaras quentes valvulados.
Os sistemas hot-half são unidades inteiramente operacionais, montadas, ligadas e pré-testadas para o funcionamento antes de sair do fabricante do sistema de câmara quente.
Normalmente
estão prontos para montagem na placa cavidade
do fabricante do molde.
Para a instalação de
cada um destes sistemas de câmara quente recomendamos solicitar um treinamento
técnico específico do seu fabricante antes de iniciar a montagem do sistema no
molde.
Nos casos de
manutenção também se deve sempre consultar pelo menos o manual técnico antes de
colocar o sistema de volta no molde.
Em geral devem ser observadas algumas regras para instalação de uma câmara quente.
Câmara quente sobreposta aos bicos de injeção
Essa configuração está apresentada na figura 3 e tem os seguintes pontos importantes a observar.
1) Verificar se a profundidade
de alojamento da cabeça dos bicos e a altura da placa manifold estão de acordo com o projeto do molde;
2) Verificar se os detalhes do
alojamento das pontas estão de acordo com o projeto do molde;
3) Posicionar os bicos no
alojamento do molde e verificar se a fiação elétrica não esta obstruída;
4) Checar a continuidade de
todas as ligações elétricas das resistências e seus termopares;
5) Identificar toda a ligação
elétrica;
6) Montar todos os espaçadores
no manifold;
7) Dimensionar e comparar todas
as alturas das cabeças dos bicos com os espaçadores inferiores do manifold. A variação no pode ser major
de +/- 0,01mm;
8) Posicionar a guia central e
a guia deslocada no molde. Certificar-se de que o pino guia esteja alojado
corretamente no manifold;
9) Colocar os anéis O´Ring de
aço inox no alojamento da cabeça dos bicos;
10) Posicionar o manifold por cima dos bicos e pinos
guias;
11) Usar uma graxa para altas
temperaturas nas roscas para fixar o manifold.
Montar e apertar as roscas por igual para garantir uma distribuição da força de
fixação uniforme nos suportes e bicos e aplicar os torques especificados no
projeto da câmara quente;
12) Dimensionar e comparar
todas as alturas dos espaçadores superiores com a altura relativa da placa manifold. Verificar se as medidas estão
de acordo com o projeto da câmara quente;
13) Montar a placa superior do
molde e apertar os parafusos conforme os torques especificados;
14) Proceder com a ligação
elétrica de cada zona de aquecimento do sistema. Aquecer e testar cada zona de aquecimento
individualmente até 100°C identificando a fiação elétrica;
15) No caso de um sistema
valvulado, conectar as linhas hidráulicas ou pneumáticas e de refrigeração para
os cilindros de acionamento das agulhas;
16)
Ajustar a altura das agulhas dos bicos valvulados.
Câmara quente com
bicos rosqueados no manifold
A figura 4 demonstra a configuração desse
sistema.
1) Verificar se os detalhes
dos alojamentos dos bicos e do manifold
estão de acordo com o projeto;
2) Considerando um sistema de
câmara quente unitizado, toda ligação elétrica já vêm preparada pelo fabricante
da câmara quente. Caso não unitizado deve-se seguir os passos 4, 5, e 14 do
procedimento anterior;
3) Posicionar e instalar o
sistema de câmara quente no seu alojamento do molde (Anotar: os espaçadores do manifold e o pino guia são montados no manifold);
4) Dimensionar e comparar
todas as alturas dos espaçadores superiores com a altura relativa da placa manifold. Verificar se as medidas estão
de acordo com o projeto da câmara quente;
5) Montar a placa superior do
molde e apertar os parafusos conforme os torques especificados;
6) Conectar um controlador de
temperatura e verificar o aquecimento de cada zona individualmente;
7) No caso de um sistema valvulado unitizado (figura
5) a instalação das linhas hidráulicas e de refrigeração para os cilindros do
acionamento das agulhas já vêm preparados pelo fabricante da câmara quente.
Caso não unitizado deve-se seguir o passo 15 do procedimento anterior. No caso
de um sistema com atuação pneumática devem-se seguir as instruções do manual
técnico do sistema;
8)
Ajustar a altura das agulhas dos bicos valvulados conforme instruções do
manual técnico do sistema.
Sistema hot-half
A configuração do sistema hot-half está demonstrada na figura 6.
1) Verificar se os detalhes
dos alojamentos dos bicos e os pinos guia estão de acordo com o projeto;
2) Montar o hot-half na parte móvel do molde;
3) Fixar o hot-half no molde usando os torques
especificados no projeto;
4) Conectar um controlador de
temperatura e verificar o aquecimento de cada zona individualmente;
5) No caso de um sistema valvulado, ajustar a altura das agulhas dos bicos valvulados conforme instruções do manual técnico do sistema.
Iniciar a operação da câmara quente
Após a instalação da
câmara quente no molde, é importante seguir alguns passos para minimizar
problemas de operação do sistema na produção.
1) Devem ser tomadas as precauções de
segurança adequadas.
2) Verificar o diâmetro e raio do
orifício do bico de injeção, que devem ser das mesmas dimensões que o assento
da bucha de injeção do molde. Não fazer isso pode causar cisalhamento
excessivo, vazamento ou degradação do material.
3) A temperatura inicial do manifold deve ser definida igual à zona
frontal do cilindro da máquina (Nota: as temperaturas definidas podem variar de
acordo com condições de processamento do material).
4) Definir a temperatura do bico em torno
de 38°C (100°F) a menos que a temperatura do manifold enquanto ele aquece até a temperatura de operação. Após
atingir a temperatura definida (set point),
regule os bicos para mais 5% do ponto definido no manifold. 5%. Atenção: deixe
o manifold ligado durante 15 minutos
antes de iniciar a operação.
5) Para sistemas de bicos valvulados.
Verificar a abertura e posições de fechamento dos pinos.
6) Fechar o molde e movimentar a unidade
de injeção até que o bico entre em contato com o assento da bucha do manifold. Acionar a rosca (usando apenas
a contra pressão) para preencher o manifold
e os bicos com material plástico. Abrir o molde e remover qualquer plástico ou
parte de peça do macho ou cavidade.
7) Diminuir a contrapressão. Posicionar
alimentação e pressões na faixa normal de arranque (start-up) e iniciar a moldagem. Seguir os procedimentos normais de
segurança para as operações de arranque e regime de operação.
8) A operação de arranque do sistema pode
exigir um ligeiro aumento na temperatura do bico.
9) Se forem necessárias alterações freqüentes de cor, preencher o sistema utilizando resina natural ou clara do mesmo tipo. Isso facilitará a troca de cor quando necessário.
Encerrar a operação da câmara quente
Ao terminar uma produção, em caso de o molde ser
deslocado para armazenagem, recomenda-se tomar algumas providências para
prolongar a vida dos sistemas de aquecimento.
1) Remover qualquer material (resina) que
possa estar no gate ou no
macho/cavidade do molde.
2) Desligar todas as zonas do manifold e bicos.
3) Para sistemas com bicos valvulados.
Certificar que todos os pinos das válvulas estejam na posição fechada antes de
desligar o manifold e o controlador
de temperatura dos bicos.
4) Reduzir a temperatura de resfriamento
do molde.
5) Circular água no sistema de
refrigeração do molde por 15 minutos. Isso auxiliará a resfriar o sistema de
aquecimento (câmara quente) e prevenir falhas prematuras de O´Ring e selos de
vedação.
Em interrupções de processo mais longas que 10 minutos, reduzir a temperatura do sistema em aproximadamente 50°C (122°F) para evitar a queima do material.
Problemas durante a operação da câmara quente
Diversos problemas podem ocorrer durante a produção de peças plásticas. Algumas, diretamente associadas ao sistema de aquecimento do molde, outras não.
É fundamental que seja realizada uma avaliação criteriosa para cada ocorrência, a fim de evitar gastos desnecessários de tempo e dinheiro.
Devido ao bico
a) Congelamento
de gate:
• Verificar temperaturas de molde e
operação.
• Ponteira do gate muito curta (danificada, modelo).
• Gate
muito pequeno.
• Bucha em contato com o molde (perda
de calor).
• Dimensões da furação no
molde fora de especificação.
• Partículas estranhas no gate.
• Material fundido incha fora do gate
e congela.
• Ciclo de injeção irregular ou muito
longo.
b) Vazamento
no gate:
• Diâmetro
danificado.
• Dimensões de furação do
molde fora de especificação.
c)
Não
atinge ponto definido (set point):
• Controlador de temperatura
defeituoso ou danificado.
• Resistência ou bico em contato com o molde.
• Vazamento no selo do gate.
• Resistência
defeituosa ou danificada.
d)
Gate gotejando, escorrendo ou espirrando
• Temperatura da câmara quente muito alta.
• Gate muito grande.
• Molde muito quente para o tempo de ciclo.
• Erro de descompressão.
e)
Vestígio
do gate muito grande
• Comprimento
normal da altura do gate deve ser
aproximadamente 50% do diâmetro do gate.
• Ponteira
muito curta (danificada, modelo).
• Furação
do gate fora de especificação.
f)
Marcas
de queima na peça injetada
• Temperatura
do sistema muito alta.
• Tempo
de residência no sistema muito longo (interrupções).
• Verificar
rosca (fuso) e cilindro.
• Se o
material plástico for sensível ao cisalhamento (retardante de chama) deve ser
alterado o gate.
g)
Marcas
coloridas na peça injetada
• Material
sensível a temperatura.
• Blenda (cor) mal misturada.
• Material de cor diferente no cilindro da máquina por
sobra da operação anterior.
Para purgar o material antigo do sistema, observar os passos a seguir.
i. Fechar a refrigeração do molde no lado
da injeção.
ii. Elevar a temperatura do sistema de
aquecimento (câmara quente) em aproximadamente 20°C (68°F) (acima da temperatura
de operação) e aguardar 10 minutos (apenas 5 minutos para POM[1]).
iii.
Afastar
a unidade de injeção. Elevar a temperatura das resistências da unidade de
injeção em aproximadamente 30°C (86°F).
iv.
Após
atingir a temperatura, limpar a unidade de injeção. Ficar atento com as partes
aquecidas para evitar acidentes.
v. Limpar o ponto de transferência entre
o bico da máquina injetora e a extensão do bucha de injeção (câmara quente).
vi.
Injetar
3 ou 4 ciclos (tiros) com baixa velocidade. Para tiros de baixo peso, injetar o
material plástico através do molde aberto. Não devem ser identificadas marcas
da cor antiga (anterior).
vii. Para sistemas de bicos valvulados,
acionar os pinos de 2 a 3 vezes (abrir-fechar) durante este procedimento, sem
injetar material.
viii. Religar a refrigeração do molde e regular
o sistema de temperatura para normal (câmara quente e rosca de injeção).
ix.
Aguardar 10 minutos.
x. Reiniciar
a produção.
Conclusão
Os
procedimentos apresentados não são complexos e parecem óbvios. Entretanto, é
importante que sejam seguidos com certa disciplina, pois certamente serão de
grande valia para minimização de tempos de manutenção corretiva bem como para
redução significativa de custos financeiros do processo.
Tags
câmara quentemanutenção preventivahot-halfmanifoldbicos de injeçãoCompartilhe
Michael Rollmann
Formado em Engenharia Mecânica pela Fachhochschule des Landes Rheinland Pfalz, Alemanha e pós-graduado em Plásticos de Engenharia pela University of Lowell, Estados Unidos da América.