Um dos principais desafios dos fabricantes de máquinas é enfrentar e responder às demandas de maior personalização de máquinas e ao aumento da complexidade resultante ao tentar cumprir com esses requisitos.
A Engenharia de
Desempenho Inteligente (IPE - Intelligent Performance Engineering) ajuda a
resolver esses desafios das empresas que desenvolvem novas práticas de
engenharia para acompanhar a sofisticação crescente associada à introdução de
novas máquinas.
Implementação de tecnologias de digitalização
A tecnologia é o catalisador de mudanças mais importante para permanecer competitivo no contexto da Indústria 4.0 com a introdução de novas máquinas.
Mas vários outros fatores também levam as empresas a mudar, como os clientes que desejam personalização de máquinas em termos de especificações e requisitos.
Desta forma, uma máquina deve atender, exceder e oferecer suporte
aos requisitos de desempenho dos casos de uso que aumentam a cada dia.
Considerando os fatores acima, é fundamental diferenciar um produto da concorrência global atendendo aos clientes rapidamente a um custo menor.
Embora esses objetivos sejam os mais importantes, tecnologias dinâmicas levam as empresas a avaliar como elas atendem às necessidades e desafios de seus clientes usando a digitalização.
Portanto, ao estender os limites dos avanços tecnológicos, há uma necessidade contínua de atender às crescentes demandas de flexibilidade e complexidade.
Não é possível atingir esse objetivo
sem avaliar rapidamente os comportamentos da máquina e inserir dados de volta
no modelo.
A Engenharia de Desempenho Inteligente garante a entrega de projetos inovadores de máquinas conforme prometido por meio de um thread digital, com suporte à consistência e ao alto desempenho.
Essa inovação fornece
vários parâmetros fundamentais de projeto, incluindo personalização,
concorrência global e simulação, além de adotar práticas de engenharia de
desempenho inteligente para garantir segurança, confiabilidade e boa relação
custo-benefício.
A adoção da IPE com um thread digital é fundamental para
equilibrar as necessidades do cliente e melhorar a confiabilidade e o
desempenho da máquina, além de avaliar, verificar e testar os projetos.
Medição do desempenho com simulação
Como as empresas entregam máquinas com taxas de ciclo mais rápidas, maior confiabilidade e em prazos de entrega menores, a simulação é realizada antes que os testes convencionais com vários protótipos físicos.
Com
essa mudança, a simulação e os testes de IPE podem colaborar de forma
significativa para atender às necessidades essenciais das máquinas modernas.
Um dos aspectos mais importantes do projeto de novos equipamentos industriais ou alterações de projetos atuais corresponde à verificação e teste para analisar seu desempenho antes de chegar ao cliente.
Com isso, os fabricantes de equipamentos originais (OEMs) podem adotar várias ferramentas digitais de simulação e análise para entender as escolhas do projeto que afetam o desempenho e a falha de um componente, dispositivo ou máquina.
Custa muito
menos resolver os problemas do processo de um projeto do que tentar abordar
possíveis problemas de projeto da máquina no ciclo de desenvolvimento do
produto.
Nos métodos convencionais, ainda existem algumas transferências manuais entre os processos de projeto e simulação.
Os engenheiros podem usar a simulação no projeto, que fornece uma avaliação básica ou uma análise definitiva do projeto, que leva a uma simulação mais avançada.
Como as empresas tentam entregar máquinas com taxas de ciclo mais rápidas e prazos de entrega menores, as equipes estão sob pressão para realizar a simulação quanto antes possível, em vez de testar vários protótipos físicos, presumindo que esses testes físicos sejam suficientes.
Portanto, o objetivo é ter simulação e teste
trabalhando juntos de forma eficiente.
Análise e integração dos dados da máquina
Algumas tarefas manuais são realizadas na simulação para verificar as várias características do equipamento usando múltiplas ferramentas.
Com isso, as simulações básicas não refletem de maneira consistente a interdependência de questões como interferência eletromagnética, cargas estruturais, calor e vibração.
Esse cenário está se tornando um problema com os equipamentos mais inteligentes, aumentando a complexidade da fiação, dos sistemas eletrônicos e software.
O projetista pode realizar uma análise fundamental para validar a segurança do projeto, mas isso vai impedi-lo de explorar as ramificações de desempenho e acertos de engenharia.
Além disso, o projetista pode usar engenharia em excesso em um projeto para evitar a execução de tantos testes.
Mas isso pode trazer custos e problemas adicionais ou reduzir o desempenho da máquina para atender aos requisitos de segurança.
Portanto, o analista pode adotar processos complexos para lidar com as dificuldades da ferramenta de simulação e a falta de integração da ferramenta do projeto.
E
qualquer atraso no processo pode resultar na realização de análises arriscadas
de projetos desatualizados.
O processo de digitalização, incluindo o gêmeo digital, requer um nível de integração superior, que é essencial para os fabricantes de equipamentos originais (OEMs).
Um gêmeo digital abrangente melhora a precisão da simulação de várias características de componentes e equipamentos, permitindo a entrega mais rápida de uma máquina mais confiável e inteligente.
O thread digital também automatiza o processo de compartilhamento de informações entre as equipes de engenharia, analistas de produção, equipe de teste e engenheiros de serviço.
Esse progresso permite que as equipes avaliem os recursos e limitem as variações do produto de maneira eficiente.
A melhor
integração entre projetistas, analistas e dados em tempo real permite que os
OEMs adotem práticas de IPE para melhorar a velocidade da engenharia e aumentar
o desempenho, além de garantir segurança, confiabilidade e boa relação custo-benefício.
A Engenharia de Desempenho Inteligente melhora a confiabilidade e aborda os riscos ao construir um conjunto de modelos altamente precisos para prever o comportamento do produto durante as fases do ciclo de vida.
Essa abordagem se tornou única no mercado hoje porque permite entender as necessidades e desafios do processo do fabricante de máquinas e equipamentos industriais.
Os dados resultantes dessas questões identificam três áreas
fundamentais:
·
A simulação multifísica fornece aos clientes a capacidade de
equilibrar vários atributos sob apenas um guarda-chuva. Por exemplo, decifrar a
análise térmica e de estresse de forma combinada. O que acontece quando o calor
aumenta? Qual é o seu impacto na estabilidade do produto? Existem ângulos da
simulação multifísica implementados em conjunto para atender às várias
necessidades que normalmente estão isoladas. É muito importante ter a
capacidade de equilibrar as características de desempenho nos domínios da
física.
·
A integração de projeto e simulação utiliza a engenharia de
desempenho para abordar o processo de comissionamento de projeto de produto
front-end, garantindo a consistência e alta variabilidade dos modelos,
gerenciando as várias alterações sem perder dados e mantendo tudo em sincronia.
·
A validação em ciclo fechado (closed-loop) expande o horizonte
de teste e considera a bancada de teste ou o protótipo da máquina ou a máquina
em operação como ambiente de teste. Com isso, você receberá mais informações
sobre o uso da máquina, obtendo dela um feedback em tempo real como parte da
análise de teste.
Conclusão
Com os equipamentos industriais se tornando mais complexos e os prazos de entrega mais curtos, os principais OEMs industriais devem criar simulações mais eficazes e confiáveis.
O desenvolvimento de máquinas
industriais exige o melhor equilíbrio entre produtividade, precisão,
confiabilidade e eficiência, executando tudo isso digitalmente para inovar mais
que a concorrência.
A Siemens Digital Industries Software promove a transformação para empresa digital, onde os projetos de engenharia, manufatura e eletrônicos serão elaborados em conjunto no futuro usando o portfólio Xcelerator. O Xcelerator é um portfólio abrangente e integrado de software, serviços e uma plataforma de desenvolvimento de aplicativos, que acelera a transformação de negócios em empresas digitais.
O Xcelerator permite um forte efeito na rede industrial -
requisito essencial para tornar a complexidade em vantagem competitiva, não
importa o setor ou empresa, promovendo uma transição perfeita para criar
máquinas eficientes e complexas do amanhã.
Tags
engenhariamáquinastecnologia digitalização Indústria 4.0simulaçãontas digitaisCompartilhe
Revista Ferramental
Fique por dentro das noticias e novidades tecnológicas do mundo da ferramentaria.